Andamos por todo o terreno pra ver como eram as coisas durante o dia.
Assistimos ao show do Rahzel.
Uma batida legal, umas misturas... curti.
Depois começou uma banda de heavy metal com uma gritaria absurda.
Fomos comer mais um lanchinho superfaturado.
E finalmente encontramos o palco onde estavam rolando os shows nacionais.
Saldo de apresentações perdidas:
No trânsito: Sublime.
Na fila: Yo la tengo.
Por não encontrar este palco: Malu Magalhães, Mombojó e Otto.
Mas encontramos em tempo de ver o B-Negão.
Lá encontramos também o irmão da ilustre dona do Ford Kasa, e os garotos que estavam com ele.
Só pra constar, ela tentou encontar com eles desde o primeiro dia, quando os perdemos de vista chegando em Itu.
É a vida né? No final tudo dá certo!
O show dele é bem legal, atoron o B-Negão, como toda adolescente rebeldóide eu ouvia Planet Hemp.
SWU, RATM e PH trazem de volta à você, seus 15 anos, recordar é viver!
Já se passaram quase 10, tô tchitchia...
Depois veio Cavalera Conspiracy, ou seja, mais gritaria.
Eu só conhecia uma música que eles cantaram, que era do Sepultura, e foi a última.
Daí começou Incubus.
Não tenho mais idade pra eles sabe?
Gosto de algumas músicas, mas a maioria me dá sono.
Tá que eu fazia aquele vocalista fácil.
Mas a histeria por ele me irrita um pouco.
Foi um bom show, eles são bons, mas não pulei, poupei energia.
E então chegou o grande momento, Queens of the Stone Age!!!
Obviamente alguma coisa tinha que dar errado, e deu.
Não sei o que, mas o show atrasou 40 minutos.
Filhos da puta! Mais vaias e berros de protesto.
E depois de andar no meio do povo em busca de calor humano e uma brechinha pra ver o palco, surge aquele ruivo incandescente delícia, com um cigarro pendurado na guitarra.
E aquela banda fodástica que comecei a ouvir quando eles vieram pra cá da primeira vez, ficaram pelados no palco, mas eu não tinha idade pra assistir...
Eram quem eu mais aguardava, pra mim foi a melhor apresentação de todas, indiscutivelmente.
Pulei do começo ao fim, cantei com minha bela voz aos quatro ventos.
Eles realmente levantarm poeira, muuuito mais que qualquer Ivete Sangalo levantaria.
Não existia mais grama obviamente, então todo aquele povo ensandescido produzia uma nuvem avermelhada que se confundia com o gelo seco do palco.
Foi mágico hahahahaha.
E quando eu estava no auge da minha empolgação... acabou.
Amamos estar de volta ao Brasil, vocês são realmente foda, todo aquele papo.
Quase chorei, nem teve bis, mas eram muitas bandas né? O show tinha que continuar...
Pra mim o festival tinha acabado neste momento, mas eu não era a única que estava ali.
Daí rolou Pixies, e nos sentamos na grama tomando mais cerveja.
O show pareceu durar uma eternidade e o cansaço dos tres dias bateu forte.
Depois ainda rolou LP. Sem o menor saco né? Fui ao banheiro e depois fomos embora
Retornamos ao conforto e calor do carro, dormimos para aguardar o trânsito e voltamos pra casa.
O caminho pra São Paulo foi realmente mais fácil que o do sítio, acontece...
Ah! O chuveiro! Minha cabeça teve orgasmos múltiplos em contato com o xampú.
Uma calça de moleton confortável e minha caminha, dormi litros.
E a vida voltou à realidade, desde então só o que eu faço é o meu TCC, triste né?
Fazendo um balanço de tudo eu adorei, iria se rolasse ano que vem, como estão dizendo, sem dúvida.
Só me informaria e me prepararia melhor, é claro.
Acho que a idéia foi válida, talvez um pouco ambiciosa ou pretenciosa demais.
E quero crer que a organização vá perceber onde pisou na bola feio e aprimorar.
Mas infelizmente, acho que um mundo realmente sustentável ainda está longe de ser palpável.
Faltam iniciativas mais sérias e incisivas e muita, mas muuuuuita concientização.
É claro que é muita utopia pensar que 3 dias de música pra celebrar o aniversário de Woodstock vão mudar o mundo.
O primeiro passo pra qualquer mudança é sempre a aceitação né?
Então. O mundo precisa querer ser mudado.
Começa com você!
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