sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Episódio 3

Quando se faz uma viagem é natural que se pense em um lugar pra ficar.
Conhecíamos um garoto que ia alugar um sítio com um pessoal para o SWU.
Fechamos com ele, mesmo sem conhecer mais NINGUÉM da casa.
Até aí normal, mas nossa motorista tinha um compromisso na sexta, quando TODO MUNDO foi pra lá.
E como nos perdemos não deu passar por lá pra deixar as coisas antes de conhecer (o caminho) o festival.
Estávamos em 4, e ninguém se preocupou com isso, e pra dar aquela ajuda, os quatro encheram a cara.
Toca ligar DESESPERADAMENTE para o nosso contato.
Depois de muitas tentativas, e algumas horas, encontramos o moço.
Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
E é claro que ao vir ao nosso encontro ele se perdeu do grupo.
Mais um tempo até encontrarmos o pessoal do carro dele... partimos.
Partimos pro estacionamento, que já era uma caminhada boa.
Aquele perrengue pra encontrar nosso carro, e depois esperar eles encontrarem o deles
Beleza! Beleza? 
Sono? O que é isso? Bora né...
Abre o pacotão de doritos, sapeca também um polenguinho de procedência misteriosa que a fome passa.
Acredite ou não, a mistura é boa, super aderi depois.
Aquele congestionamento maravilhoso até a saída do estacionamento.
Um monte de espertinho querendo entrar na nossa frente e nos fazer perder de nosso carro guia.
Muitas horas de sono perdidas, mas né? Tem que ter emoção.
Finalmente alçamos a estrada, andamos, andamos...
E chegamos a São Roque eeeeeeeeeeeee.
Ainda não! Demos o maior rolê dentro da cidade e chegamos à uma estrada de terra.
Teoricamente o caminho por esta estradinha até o sítio não era grande, mas aí veio a surpresa:
NOSSO CARRO GUIA SE PERDEU!
Pois é, eles tinham saído de lá durante o dia, a estrada a noite não era iluminada.
Ficamos mais um bom tempo rodando, afinal, ninguém tava cansado mesmo...
Quando FINALMENTE chegamos ao local correto já eram 4h da manhã.
Sim, o show tinha acabado por volta da meia noite.
Todos na casa já dormiam tranquilamente e no estado em que estávamos mal escovamos os dentes e capotamos.
Acordamos no dia seguinte ao som de pessoas jovens e contentes confraternizando em torno da piscina.
Tomamos um banho (que viria a ser o único da viagem) e quando estávamos todos prontos a casa estava vazia.
É, todos já haviam ido ao evento.
Fomos embora com todas as malas e sem perspectiva de retorno.
Percebemos que o caminho até a cidade era realmente curto.
O problema era ir de São Roque ao SWU, seria mais fácil voltar pra São Paulo.
Mas ok, aprendemos a lição, não fechar nada sem saber todos os detalhes.
Inclusive o tipo de pessoa com quem se vai, porque francamente, o local não foi muito bem escolhido.
De volta ao festival trocamos o grupo.
Éramos agora quatro garotas disposta a enlouquecer...

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