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É estranho morar em São Paulo mas não "ser daqui".
Tá, eu nasci aqui, mas passei minha adolescência em uma cidade menor.
São José dos Campos pra ser mais exata, não é uma cidadezinha do típica interior, com praça, coreto, igreja e sorveteria.
Mas não é como São Paulo (nenhuma outra no mundo é).
Vou pouco pra lá, cada vez menos.
Mas meus pais moram lá, alguns amigos.
A diferença é que fazia tempo, muito, que eu não saia por lá.
E cara, foi uma experiência!
Primeiro teve o Show do Del Rey, não tinha muita gente, foi curto, mas o clima era muito legal.
E as músicas do Rei são tão presentes no cotidiano que a gente conhece, e canta, sem perceber...
Depois o Show do Mundo Livre SA, e esse sim foi ANIMAL.
Primeiro porque foi no SESC, que lá é um só, dá pra imaginar?
Tem só um SESC na cidade (Cinesesc não conta).
E é o meu preferido, não tem o prédio mais bonito, a melhor programação, mas aconteceu tanta coisa legal lá...
Tava bem cheio, mas confortável, dá pra ver o palco de perto, a cerveja tava gelada, perfeito.
E o mais legal de tudo era olhar em volta e ver muito rostos conhecidos.
Não amigos de fato, mas gente que estudou com vc, morava perto...
Esse cara é aquele que era o maior gato?
Esse outro o que era um canhão? Hummm...
Nossa como ela engordou, emagreceu.
Mew Dews esses dois estão juntos!?!
E foi assim que eu me senti, nos tempos de colégio, fantástico.
O que será que pensaram de mim? Hahahahaha.
Mas a cereja do bolo mesmo foi o Domingo.
Show da Cat Power, no Parque Burle Marx.
Mais conhecido como Parque da Cidade.
O Ibirapuera de São José (guardadas as devidas proporções, claro).
O mesmo parque onde eu fazia meus pic nics. Onde eu comecei um namoro, anos atrás. Num show qualquer no aniversário da cidade. Com um amigo qualquer do namorado de uma amiga...
E ELA estava lá, cantando e pseudo dançando.
Com aquela voz que putaqueopariu, e aquela banda que não precisa de muita firula, SENSACIONAL.
Tinha muita gente, gente de fora, transmissão de TV.
Aquele climão de Festival Europeu wanna be, friozinho, famílias, mais caras conhecidas...
Gente que só tava lá porque era no quintal de casa, e afinal a atração era internacional.
Muita gente que não gostou, não conhecia, esperava mais animação.
NENHUMA música é tocada igual ao CD, fica difícil cantar junto.
Mas não era pra acompanhar, era pra apreciar.
E foi o que eu fiz, eu e os que estavam comigo.
Puro deleite.
E no final, quando muitos já aviam desistido ainda rolou um cover instrumental.
Improvisado, quase punk, fantástico, lavei a alma!!!

Sou brasileira e... gosto de tensão!

E dizem por aí que brasileiro deixa tudo pra última hora, sendo assim tenho me sentido tão brasileira ultimamente. Quanto mais tempo livre tenho, mais eu adio pra fazer as coisas. Por que isso?

Juro que já pensei, pensei e pensei, mas não cheguei a nenhuma conclusão de fato, apenas hipóteses. Talvez seja pela emoção de ter que correr e ter a sensação de que não vai dar tempo, por gostar de me sentir ocupada com algo ou simplesmente pelo prazer de depois dizer: “eu só tinha algumas horas pra fazer “n” coisas. Eu sou foda, fiz tudo e ficou muito bom!”

Vai entender, né? Mais o fato é que a partir de hoje minha vida vai virar um caos, mas você acha que eu estou me descabelando? Nããão, tenho plena certeza de que tudo vai dar certo. Minha programação é a seguinte:

Quarta das 20h às 23h – Aula

Quarta a partir das 23h – Studio SP _ Show do Camera Obscura que começa à 1h da manha.

Quinta 7h30 da manha – Prova de Direito e entrega de resenha

Quinta – depois da prova dormir

Quinta às 20h – Prova de Direitos Humanos

Quinta depois da prova da noite – voltar pra casa e arrumar mala.

Sexta – Ir para aeroporto, vôo para Brasilia.

Final de semana – Me divertir e arrumar tempo pra fazer trabalhos pra semana seguinte.

Segunda feira às 18h – Chego de Brasilia e vou direto pra faculdade fazer prova.

Terça – Projeto de TCC + Trabalho sobre COP15

Quarta – Projeto de Estágio + 1ªProva, que preciso, não é que eu quero, eu PRECISO tirar 10 + 2ª Prova

Quinta – se eu não tiver morrido depois de tudo isso, provavelmente, vou viajar e passar o feriado no interior.

Retornando da viagem, o plano é criar vergonha na cara e não deixar o TCC pra última hora.

Ainda assim, o mais importante é que continuo acreditando que no final tudo da certo! 
Sempre dá!

Fazer aniversário...

...é uma bosta.
Eu acho, de verdade.
Não sei como agir quando as pessoas vem me dar parabéns.
(Por que? Tudo o que eu fiz foi... nascer)
Não sei parabenizar pessoas.
Fico com aquele constrangimento estampado na cara.
Podendo ser até mal interpretada...
Eu crio um puta expectativa, ai quem vai lembrar? Quem não vai?
Acabo sempre me decepcionando, ou me surpreendendo, mas NUNCA acontece o que eu espero.
Sempre acho que vou ser tratada como uma princesa e isso quase nunca acontece.
Afinal é um dia normal porra!
Eu só to ficando cada vez mais velha, cansada e rabugenta.
Então pra que esse post idiota?
Pra agradecer oras.
Porque meus amigos esse ano conseguiram.
Eu me senti uma princesa.
Recebi várias felicitações afobadas antes da meia noite.
E novas felicitações na data certa, das mesmas pessoas inclusive.
Telefonemas, mensagens, e-mails, abraços...
Como se eu fosse realmente especial.
Mesmo com toda minha falta de tato.
Na vida de cada um deles.
Só queria deixar registrado, com todas as letras, que todos vocês são fundamentais pra mim.
Cada um com seu jeito.
Respeitando e entendendo o meu jeito... peculiar de ser.
Muito obrigada mesmo.
Te amo vocês.
Vocês são foda!!!

Olha que coisa mais linda mais cheia de graça...

...É ela, a Marida que vem e que passa....

Do começo da faculdade, sinceramente, não me lembro muito dela. Tenho vagas lembranças de quando as meninas a zoavam por causa do namorado, ex, atual... Enfim, aquele que ninguém sabe o status, de fato, mas que sabemos ser o amor da vida dela, muito provavelmente.

Ela começou a chamar a minha atenção por dois motivos. O primeiro foi porque diziam que o meu amiguinho Max era apaixonado por ela. O segundo foi quando depois de termos ficado até mais tarde no bar pegamos carona com a pessoa que ela mais ama no mundo, ai antes de entrarmos no carro ela olhou pra mim e disse: “Eu vou no seu colo, é mais gostoso”. Aí eu pensei: Que garota folgada! Tá me chamando de gorda - ou será que isso foi uma cantadinha barata?  

Algum tempo passou, nossas turmas se fundiram e nós nos aproximamos de fato. Ela começou a trabalhar, me adicionou no gtalk e foi a partir daí que começamos a conversar. As conversas não ficaram somente no virtual, vieram para o real... conversas intermináveis, interessantes, inteligentes, fúteis, sentimentais.  Ela foi a primeira, e talvez a única, pessoa no mundo a me dizer: “você fala pra caralho”. Ela descobriu em mim semelhanças com a pessoa que pode ser o amor da vida dela e eu a mesma coisa.

Tornamos-nos tão próximas que muitas pessoas ao nosso redor insistiam em perguntar se realmente não rolava algo mais entre a gente. As pessoas desconhecidas também nos olhavam com um ar de: “aham, danadinhas”. E foi daí que veio o “Marida” – “As pessoas acham que nós somos maridas” – a partir daí é Marida pra lá, Mari-da pra cá, husbanda pra lá e pra cá.

Ela me apresentou pessoas interessantes, inteligentes, dramáticas e loucas. Apresentou-me o Pãozinho de Café do Sesc, a Pizza de Três Cogumelos do Pedaço da Pizza e o Petit Gateau da Gelateria Parmalat. Hoje em dia, ou eu como Petit Gateau com ela ou como sozinha, sei lá, meio que se tornou um momento nosso.

Quando estamos de TPM ficamos chatas, mal humoradas, rabugentas e discutimos por bobagens. Discussões que as pessoas até saem de perto fingindo que não vêem. Depois tudo passa e basta apenas um "oi" e um sorriso, às vezes uma conversa, pra tudo ficar bem e  a paz voltar a reinar em nosso relacionamento.

Eu vou encurtar a história e parar por aqui porque se eu for falar de todos os momentos bonitinhos, todas as discussões, todos os momentos nerds vou ter que escrever um livro e ainda que sejamos ótimas, somos jovens demais para já ter uma biografia. ;)

                Hoje, 16 de maio, você, minha Marida, completa 24 anos de vida. E eu escrevi isso tudo só pra tentar mostrar o quão importante você é na minha vida. 

                Parabéns, muitas felicidades, muito sucesso e muitos anos presente na minha vida. ;P

Luv ya!

São São Paulo

Meu amor...
Quem anda pelas ruas do centro sabe.
São lindas. Mesmo!
Construções em estilos New Clássico, Gótico, Modernista...
Prédios púlblicos maravilhindos.
(Destacando meu amor incondicional para os coqueiros do Anhangabaú com o Municipal de fundo)
Mas o que falta então pra sermos uma cidade tipo Paris?
Educação.
É só se aventurar no transporte público pela manhã pra perceber.
Ninguém tá nem aí.
Corre, empurra, berra...
E o mesmo descaso que as pessoas tem umas com as outras tem com as já tão maltratadas ruas.
Lixo, rabisco, depredação.
Eu fico triste. Muito!
Ok, também faltam póliticas de revitalização mais incisivas?
Claro!
Mas finalmente chegou a Virada Cultural, atoooron.
É uma forma de incentivar mais pessoas se aventurando pelas bandas do centrão.
Shows, peças, filmes, oficinas.
Pra TODOS os gostos.
Tudo bem iluminado.
Idosos, crianças, famílias, junto com toda a molecada doida.
Acho foda. Demais!
Mas de que adianta organizarem um puta evento desse porte.
Se no domingo a noite a rua vai estar cheia de latinhas, garrafinhas, bituquinhas, pichaçõezinhas...
Falta conciência, respeito mesmo.
"Mais amor, por favor"
Vamo acorda galere, o mundo não melhora por conta própria.
A própria conduta, no dia a dia de cada um, faz sim uma enorme diferença.
De grão em grão...

Como? O homem é apenas um erro de Deus? Ou será que Deus é apenas um erro do homem? 

(F. Nietzsche, In. Crepúsculo dos Ídolos)

Qual o combustível da sua vida?

O da minha é a paixão. 

Quanto mais apaixonada eu estiver, mais tenho vontade e animo de viver. Por pior e mais difícil que a vida esteja, se eu estiver apaixonada todos os problemas se tornam irrelevantes.

Não, não estou falando só de paixão no sentido romântico da coisa, estou falando de paixão por uma música, por figurinhas,por um filme, por um blog, por um amigo ou por vários deles, por um lanche, por uma sobremesa, por correr e queimar as calorias do lanche e da sobremesa, por qualquer coisa que me faça feliz, por mais bizarra e maluca que possa parecer.

Sou total-flex, o combustível pode mudar de uma hora pra outra. Ontem a minha paixão era por uma pessoa, hoje é por um blog, amanhã será por um amigo, por aí vai e assim a vida segue.

Sem combustível a vida para. Sem paixão a minha vida para.