terça-feira, 26 de outubro de 2010

Episódio 4

Chegamos na hora da Regina Spektor.
Ai, ela é tão bonitinha, quer dizer, a voz dela é tão gostosa.
Ela é super simpática, as músicas são tão oawnmmmmm.
"Música de mina", tipicamente, pra contrastar com a música-de-macho-e-quebra-quebra da noite anterior.
E então aconteceu a coisa mais romântica do mundo. 
-Ai, eu queria tanto que tocasse aquela música sabe? (inserir uma tentativa frustada de demonstração aqui)
-Não!
-Aquela do "500 dias com ela" (nova tentativa)
-Hum... não?
E daí a música começou a tocar.
Não é romântico?
Pois bem, pra quem tava com o demo no corpo a noite estava muito miguxa.
Começa Joss Stone.
Ela é super bonita, tem uma voz foda, mas eu só conhecia umas 3 músicas, sendo 1 cover.
Ficamos reparando na banda, muito boa, com um backing vocal black power.
Adoro aqueles negões lymdos fazendo dancinhas, até dei uma saculejada.
Nenhuma coreografia nova, sorry, tava um frio DESGRAÇADO!!!
A única que pensava que país tropical era sempre hot era a doida do palco.
Ela usava um vestido fininho, de alcinha and ESTAVA DESCALÇA.
Parece que ela nunca usa sapato nos shows, mas aquela noite acho que se arrependeu disso.
Fomos explorar o ambiente, ou seja, cerveja.
Uma roda de cariocas e uma de gaúchos depois (trocar cerveja por um rolo de sorrisos sempre funciona) começa Dave Matthews Band.
Pode ser que a banda seja boa, mas eu não estava prestando a menor atenção.
Estávamos mais interessadas em passear pelo labirinto, mais conhecido como "A Decepção".
Entramos com aquela alegria de quem quer fazer merda e saímos alguns poucos minutinhos depois.
Só isso? Maior palhaçada, nem minha bisa se perderia lá dentro.
E ainda tinha o caminho tracejado no chão, me respeita!
Bordejamos pelas outras obras feitas com material reciclado e estandes, daí já era hora de Kings of Leon.
Neste momento já estávamos num céu de diamantes de tanta alegria e correndo insanamente (é, de novo) em direção ao palco.
E como tinha gente pra ve-los, putaqueopariu.
Entre alguns empurrões conseguimos um lugar que dava pra ver o palco.
Todas as delícias da banda, em tamanho mini devido a distância, mas o importante era ver aqueles cabelos ficando bagunçados.
Eu tava meio de boa do show em si porque eu já tinha visto, e achei o cd novo bem ruim em comparação com os dois primeiros.
Mas eles tocaram músicas antigas e eu pulei pra cacete, si acabei-me.
Fim de feste e aquela fome de Larissa, a retirante.
Uma fila básica, algumas horas e um xaveco na balconista, claro. Conseguimos nossos lanches, nos afogamos em catchup e mostarda e lutamos contra o vento.
Nos despedimos de nossa querida Mandy, que veio e voltou de bus pra São Paulo, a esperta do grupo.
Voltamos paro o carro mas, desta vez, ninguém se arriscou a dirigir.
Nos aconchegamos com as cobertas e passamos a noite no estacionamento.

Um comentário:

Rayssa disse...

Sem coreografia? noooo =´[