quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mais Uma Vez

Semana passada assisti algumas palestras, três na verdade. Em duas delas foi citada a música "Mais Uma Vez" do Renato Russo.
Sempre ouvi essa música, desde criança, mas nunca interpretei a letra como fiz na quinta-feira.
A letra serve para a vida como um todo, para política em quem você vota, para o convívio com pessoas pessimistas que sempre tentam arrumar um problema ou tentam te fazer desacreditar dos seus sonhos e objetivos.


MAIS UMA VEZ

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Quem acredita sempre alcança!



Aula de Direto


Recebi um e-mail com a mensagem abaixo. Não sei quem escreveu, de quem é a história, mas o fato que achei muito interessante.
Ainda que o assunto faça parte do nosso cotidiano é bom analisar assim de vez em quando.

Segue.



Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito"
entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava
sentado na primeira fila:

- Como te chamas?

- Chamo-me Juan, senhor.

- Sai de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o
desagradável professor.

Juan estava desconcertado.

Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e
saiu da sala.

Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...

Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

- Não! - respondia o professor.

- Para cumpri-las.
- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.

- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.

E agora, para que serve a justiça?

Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.

Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.

- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...

- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:agi corretamente ao expulsar Juan

  da sala de aula?...

Todos ficamos calados, ninguém respondia.

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não!! - respondemos todos a uma só voz.

- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

- Sim!!!

- E por que ninguém fez nada a respeito?

  Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?


- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.      

  Não voltem a ficar calados, nunca mais!


- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.


Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade

- e a dignidade não se negocia.