quinta-feira, 29 de julho de 2010

Porque é quinta feira

I've just seen a face I can't forget the time or place where we just met,
She's just the girl for me and I want all the world to see we've met.
Mm mm

Had it been another day I might have looked the other ways and,
I'd have never been aware but as it is I'll dream of her tonight.

Falling, yes I'm falling,
And she keeps calling me back again.

I have never known the like of this I've been alone and I have,
Missed things and kept out of sight for other girl we're never quite like this.

Falling, yes I'm falling,
And she keeps calling me back again

terça-feira, 27 de julho de 2010

Se eu fosse homem

Seria apaixonado por mim...
Ouvi isso de uma garota que sempre fez questão de demonstrar que não se apaixonava por ninguém.
E desde então a frase não sai da minha cabeça.
Por que a gente sempre dá tanta importância pra o que os outros pensam, sentem...
Por que a droga da reciprocidade é tão importante?
Seria muito mais simples gostar e pronto.
É quase egoísmo esperar retribuição por uma coisa tão simples como... afeto.
Mas o fato é que não é simplesmente afeto, não quando desperta esse tipo interesse.
Desejo, libido, atração, seja lá o que for.
Precisa ser correspondido.
É quase condicional, é necessário, afinal.
Uma andorinha só não faz verão, uma mão lava a outra...
Ou pra colocar um pouco de poesia:
Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho
E daí quando você acha que encontrou, surge um encaixe que parece perfeito (como se perfeição fosse algo tangível)
Você cisma de botar defeito, simples assim, tipo muito bom pra ser verdade.
Daí acha perfeito de novo.
Acha o defeito.
Perfeito.
Defeito.
...
E nessas indas e vindas e muitas conversas de bar ouvi também, de uma outra amiga, que ela não quer ninguém apaixonado por ela.
Porque quem ela quer não a quer.
Daí, quando aparece um pobre candidato, ela acaba por comparar com o infeliz que ela quer.
Pois é, este mesmo que não a quer, ou ao menos não quer do jeito que ela quer...
O simples fato de alguém a querer não faria o outro perder na comparação?
Vai entender né?
Satisfação é que é difícil de encontrar.
E tem ainda quem diga que, relacionamentos com mulheres, é mais interessantes do que com homens...
Pelos exemplos que vejo, posso dizer que o custo é maior que o benefício.
O jeito é desistir de tudo, ir morar numa montanha.
Escalar e escalar, buscar o topo, olhar a bela paisagem e...
Descer?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Velhos (e bons) Tempos

Esses dias voltando de um compromisso passei em frente à biblioteca municipal que eu costumava freqüentar nos anos de colegial.
Pois é na época que fiz colegial as pesquisas eram feitas majoritariamente baseadas em livros e não na internet como acontece hoje em dia. Às vezes vejo minha sobrinha falando que a professora pediu pro alunos fazerem uma pesquisa sobre determinado assunto, o que ela faz é o seguinte: corre pro computador e digita no Google o tema da pesquisa, copia algum texto encontrado, joga Word e manda imprimir. Simples assim.
Lembro que minhas amigas e eu passávamos horas, às vezes tardes inteiras na biblioteca fazendo pesquisas e escrevendo trabalhos a mão, isso porque maioria dos professores não aceitava arquivos digitados.
Além de pesquisas a biblioteca também me proporcionou a leitura de inúmeros livros, sei lá quantos cartões da biblioteca eu chegava a ter por ano. Passava horas na sala de literatura vendo todos os livros e escolhendo quais seriam levados pra casa.
Todo aquele silêncio, eu sempre adorei o silêncio das bibliotecas e continuo adorando até hoje. Sempre que preciso de tranqüilidade é pra biblioteca que eu vou!
Naquela época a minha única preocupação era devolver os livros na data correta porque o atraso na devolução não acarretava em multa, como se vê hoje em dia nas bibliotecas de muitas faculdades, naquela época a punição era a suspensão e ter a carteira suspensa por um dia que fosse era uma tortura. Tortura também era procurar um livro que queria muito ler e descobri que estava emprestado.
Bons tempos aqueles, hoje em dia a biblioteca, que já não era muito freqüentada, tem muito menos visitantes, mas grande parte dos funcionários que eu conheci ainda continua trabalhando lá, e o mais importante é que a biblioteca continua funcionando.
Foi nas idas e vindas à biblioteca que acabamos (minhas amigas e eu) conhecendo os “tios do pastel”, eles tem uma Kombi que vira uma barraca perfeita pra o preparo de pasteis e caldo de cana, tipo aquelas de feira mesmo. Muitas vezes era que fazíamos nossas refeições depois da aula e antes de passar a tarde estudando na biblioteca. As visitas eram tão freqüentes que nos tornamos super conhecidas dos tios, já tínhamos privilégios nos recheios dos pastéis e no choro do caldo.
Pois é, terminamos os nossos três anos de colegial, começamos a trabalhar, fazer graduação e o tempo de ir lá era cada vez mais curto, até fizemos alguns encontros os sábados, mas eles não duraram muito.
Como eu disse lá no começo passei em frente esses dias, na verdade sempre passo, mas não num horário que a biblioteca esteja aberta e nesse dia estava então resolvi fazer uma visita. Continua tudo a mesma coisa exceto pela praça que está mais arrumadinha, mas os mesmos “tios do pastel” continuam lá, e não é que eles me reconheceram depois de tanto tempo? Agora eles tem até uma ajudante, mais aí já vai ser assunto pro outra postagem o “Conflitos – EP2”. 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Conflitos - Ep1

Acho incrível a capacidade que algumas pessoas têm de falar bobagens.
Eu tive uma fase em que simplesmente ignorava as coisas absurdas que ouvia, sempre achei que não valeria à pena discutir o assunto, mas de um tempo pra cá tenho mudado essa postura, afinal se eu simplesmente ignorar o que escuto as pessoas vão continuar soltas por aí propagando suas opiniões sem sentido e influenciando outras sem capacidade de analise.
Outro dia estava sentada a mesa de uma lanchonete degustando minha deliciosa sfiha vegetariana na agradável companhia de duas amigas quando de repente escuto três rapazes, parados ao lado do balcão, numa acirrada discussão. Um deles, se achando o dono da razão, tentava convencer os outros de que a religião é algo muito importante para a vida das pessoas, que é necessário que as pessoas tenham fé e que “se as pessoas fossem mais religiosas o mundo teria menos guerras”. Falar isso na presença de uma internacionalista é quase um crime. Foi exatamente nesse momento que eu não pude mais resistir, pois até então estava ouvindo pacientemente, e acabei me exaltando e dizendo em voz alta, olhando pras minhas amigas, que o caso do Oriente Médio era apenas uma das provas que a religião causa guerras. Questionei sobre os conflitos na Faixa de Gaza, se religião não causa guerra me expliquem o que é aquilo.
Depois desses meus questionamentos eles quiseram puxar assunto comigo, mas por solicitação das minhas amigas e o interesse maior que eu tinha pela minha sfiha resolvi não discutir afinal a probabilidade de ouvir mais bobagens só aumentaria. O propósito da minha intervenção naquele momento era de que eles simplesmente parassem de falar coisas absurdas. Deu certo, eles sentaram numa mesa mais a frente da nossa e começaram a conversar, provavelmente sobre alguma bobagem, mas dessa vez, felizmente, eu não consegui ouvir o assunto.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pra animar o fim de semana...

I've been really tryin', baby
Tryin' to hold back this feelin' for so long
And if you feel like I feel, baby
Then come on, oh come on
Let's get it on, oh baby
Let's get it on
Let's love, baby
Let's get it on
Sugar, let's get it on

We're all sensitive people
With so much to give
Understand me, sugar
Since we got to being
Let's live
I love you

There's nothing wrong with me
Lovin' you, baby no no
And givin' yourself to me could never be wrong
If the love is true, oh baby

Don't you know how sweet and wonderful
Life can be
I'm asking you baby
To get it on with me

I ain't gonna worry
I ain't gonna push
I won't push you baby
So come on, come on, come on, come on, come on baby
Stop beatin' 'round the bush

Let's get it on
Let's get it on
You know what I'm talkin' about
Come on baby, hey hey
Let your love come out
If you believe in love
Let's get it on
Let's get it on, baby
This minute, oh yeah
Let's get it on
Please get it on

So come on, come on, come on, come on, come on darlin'
Stop beatin' 'round the bush

Gonna get it on
I wanna get it on
You don't have to worry that it's wrong
If the spirit moves ya
Let me groove ya... good

Let your love come down
Get it on, come on baby

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A copa...

Cara, se tem uma coisa que é bizarra é a copa do mundo.
Todo mundo torcendo por onze rapazes, correndo num gramado, em busca de uma bola, com o objetivo de um deles a chutar para uma rede de nylon.
Como se o país dependesse disso.
Títulos, rivais, disputas arrastadas desde antes de toda essa gente nascer.
Eu já desisti de entender faz um tempo.
"Nesse momento dá orgulho ser brasileiro, vestir as cores da bandeira, cantar o hino".
Orgulho do que?
Esse futebol já não é o melher do mundo faz um tempo...
Fato é, que ao contrário do que eu pensava, esse fanatismo todo não é só brasileiro.
Tá que só aqui as cidades param, se encerra o exediente, só pra ver o jogo.
E desconfio que esse seja o principal motivo pra tanto entusiamo.
Pra mim foi um pouco, ir embora mais cedo pro bar tá longe de ser ruim.
Mas as pessoas, de um modo geral, acreditam que o torneio é mesmo uma disputa entre nações.
Quase uma guerra, e brigam, choram, se desesperam...
E sempre acabam na mesma panelinha.
Itália, Alemanha, França, Brasil, Uruguai, Argentina...
Eu gosto da seleção argentina, o uniforme é bonito, os jogadores (ah os jogadores), eles jogam bem e o maradona é engraçado, caricato. E se essa rivalidade toda fosse uma coisa racional, o Uruguai e a França teriam muito mais motivos pra ser nossos "inimigos".
Mas pra parar de ser ranzinza, o que eu quero mesmo com esse post, é declarar que gostei desta copa.
Finalmente um título inédito.
Tudo bem que eu preferia que o Chile ganhasse, torci pra eles secretamente durante toda sua participação.
Mas essa copa me surpreendeu, os times mais tradicionais, favoritos, foram embora.
A França arrajou seu jeito de fazer greve, e enquanto todos anunciavam com aquele ufanismo ridículo, que teríamos uma copa américa...
Holanda e Espanha chegam à final.
Sinceramente, espero que o melhor leve a taça, sem preferências.
O uniforme da holanda é mais bonito, assim como os jogadores espanhóis.
E sim, em todos os jogos que "assisti" com as minhas amigas eles foram o assunto.
Bem como italianos e suíços, ai ai...
Mas a gente desconcentrava das beldades do álbum pra gritar gol com nossos apitos e vuvuzelas.
Mensão honrosa aos anfitriões, mas é difícil competir com tooodo o patrocínio que rola ao preferidos da fifa né?
Todas as seleções africanas tem o tal do amor a camisa que falta ao resto.
Mereciam ter um representante na final, mas...
É, o assunto era pra ser futebol, mas eu não entendo picas.

domingo, 4 de julho de 2010

Be here to love me

Your eyes seek conclusion in all this confusion of mine
Though you and I both know it's only the warm glow of wine
That's got you to feeling this way, but I don't care,
I want you to stay
and hold me and tell me you'll be here to love me today
Children are dancin', the gamblers are chancin' their all
The window's accusing the door of abusing the wall
But who cares what the night watchmen say
The stage has been set for the play
Hold me and tell me you'll be here to love me today
The moon's come and gone but a few stars hang on on to the sky
The wind's runnin' free but it ain't up to me ask why
The poets are demanding their pay
They've left me with nothin' to say
'cept hold me and tell me you'll be here to love me today
Just hold me and tell me that you'll be here to love me today