terça-feira, 29 de junho de 2010

Férias

Demissão é estranho né?
É como fim de relacionamento.
Não importa de quem veio a iniciativa.
Você sabe que é necessário, inevitável.
Mas mesmo assim fica aquela sensação estranha de vazio.
Daí o jeito é "sijogar".
Dormir até tarde, beeem tarde.
Comer tudo que tem de mais gostoso no mundo.
Estar EM CASA.
Ver filme até tarde.
Caminhar pela rua sentindo o ventinho frio.
Conversar com a cachorrinha (quem nunca?).
Ai ai, as férias não são um período de tempo.
E sim um estado de espírito...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Internacionalista

Se alguém pergunta o que estudo e eu respondo: “Relações Internacionais”, na maioria das vezes a primeira reação é: “Uuaauuu! Que chique”. O fato é que muitas pessoas não tem idéia do que se trata e as vezes acabam ligando a Comércio Exterior. Não, não é a mesma coisa!

Estamos um pouco longe de sermos populares e estudar RI numa faculdade de artes não ajuda muito, pelo contrário, faz com que nos sintamos peixes fora d’agua. Mas, o importante é estudar, obter conhecimento, se divertir e fazer piada, porque as piadas dos internacionalistas são as mais… errr… nerds! Afinal, piada tem que ser inteligente pra ser divertida. ;)
Tenho certeza que se eu fizer uma camiseta: “I 
 RI” as pessoas vão achar que quero dizer “eu amo rir”.

Nós, internacionalistas, somos tão pouco populares que ainda não foi instituído um “Dia do Internacionalista”. Existe o dia do advogado, dia do presidiário, dia do pedreiro, dia de Nsa. Sra. Aparecida, dia de Reis, dia da secretária, mas dia do internacionalista, nada!

Conheça o vocabulário dos internacionalistas:





quarta-feira, 2 de junho de 2010

Destino???

Bem, às vezes eu acredito... Terça-feira, estava eu voltando à faculdade junto com Ju, Ma e Cá. No ponto de ônibus nos despedimos da Cá e fomos para a entrada do metro, eu não volto de metro, mas sempre atravesso por baixo para sair no terminal de ônibus, porém dessa vez eu parei antes de chegar à entrada do metro eu disse: eu vou por aqui por fora (atravessar pra chegar ao terminal).  Eu me despedi das meninas e fui, e é interessante que a Ma nem reclamou, me chamou de chata e etc.

No caminho para o terminal tem um restaurante, com enormes janelas que mostram o Buffet pra quem passa na rua. Ao lado da janela vi um homem (morador de rua) parado, quieto, olhando pra comida e pensando. Eu fiz questão de olhar no rosto dele e vi estampado o desejo de se alimentar. Pouco depois o vi tentando se comunicar com um dos funcionários do restaurante implorando por algo pra comer, a resposta do funcionário foi um gesto com o braço como quem diz: vá embora e não perturbe.

Eu passei por esse homem, e mesmo com fome ele não me pediu nada, um centavo, nem comida, NADA.

Vendo isso, eu entrei no restaurante e fiz um prato (marmitex), paguei e sai, cheguei perto dele e disse: moço está aqui, boa refeição!

Cara, a princípio ele pareceu surpreso, mas depois os olhos dele brilharam e ele abriu um sorriso tão feliz, pegou o prato numa enorme alegria e me agradeceu muito! Eu me despedi, fui para um lado e ele para o outro, antes de atravessar a rua eu o olhei mais uma vez, ele caminhava carregando a comida tão alegre que parecia saltitar.

Decidir mudar o meu caminho subitamente fez: ele ganhar comida e eu ganhar a noite ao ver o brilho nos olhos e o sorrido dele.