Descobrindo

Um passeio dominical
Por uma estrada que leva a uma cachoeira, que eu visitava quando criança, mudou meu mundo.

É comum em trechos de serra, uma árvore de flores roxas, púrpura, magenta ou cor-de-rosa.

Sempre as achei lindas, dando um toque de feminilidade e alegria na imensidão verde.

Minha avó chamava de "quaresmeira" porque costuma florescer nessa época de fevereiro e março, não entendo muito destes conceitos católicos mas, sei que tem algo a ver com o carnaval, a páscoa e aqueles jejuns malucos que as pessoas fazem, de algo que elas gostam muito, pra sentir (pelo menos por um pequeno período) que não estão "cedendo às tentações"... vai entender.

Mas enfim, durante a minha curta viagem pela Serra da Mantiqueira, rumo à São Francisco Xavier e sua bela cascata de águas refrescantes, descobri que esta mesma árvore é conhecida como manacá, o mesmo manacá de uma das obras que eu mais gosto da pintora que eu mais admiro, Tarsila.

Esse post é só pra adornar com esta bela flor este perturbado blog.

Boa semana, ou em bom catoliquês: Carpe Diem

Surprise surprise

Sabe quando você faz algo mais por curiosidade do que por qualquer outro motivo?

Foi assim que eu fui ao cinema ontem, assistir Cisne Negro.

Trailer, sinopse, elenco, mega divulgação... e nada tinha me atraído de verdade.

Achei a coisa da competição, inveja e todo aquele blá blá blá meio batida demais, até óbvia.

A música, o balé, New York, all over again.

Daí tem a Natalie e a Mila, que são bonitas, atuam bem e tal. Por que não né?

Ainda bem que eu fui, me surpreendi, me impressionei!

Saí de lá com vontade de dançar (e com a música martelando na cabeça, claro).

Confesso que não gosto muito de filmes com a câmera em movimento e isso me irritou um pouco.

Mas a trama, a tensão, a fotografia e tudo o mais me prenderam, a-tor-ein!!!

Taí, as vezes não é tão ruim ser surpreendida ;)