sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sem Glamour

Crepúsculo;
True Blood;
Anjos da Morte;
Vampire Diaries;
Buffy;
Blade;
Garotos Perdidos;
Entrevista com o Vampiro;
E até a novela Vamp... sem esquecer é claro de Nosferatu and, as mil e uma filmagens de Drácula.
São só alguns dos títulos de produções vampirescas que fazem parte do nosso imaginário desde... Sempre!
O que todos estes filmes e séries tem em comum? É que os tais chupadores de sangue, mesmo quando caçados e vilanizados, são mostrados como símbolo de poder e muita magia.
Na maioria das vezes, dá até vontade de ser vampiro, morar nun puta castelo, usar roupas ótimas, sair hipnotizado reles mortais noite afora...
Até que o sueco Tomas Alfredson colocou os dois pés no chão, e resolveu mostrar o que realmente poderia acontecer, se uma pessoa "normal" fosse mordida por um morcego e, desenvolvesse um apetite voraz por sangue do dia pra noite.
Em Estocolmo, Oskar (Kåre Hedebrant) um menino de 12 anos super bonitinho e, zuadinho na escola, começa a ficar amigo de sua nova vizinha Eli (Lina Leandersson), da mesma idade.
Até aí tudo bem, os dois até começam um romancezinho obviamente, mas então ele descobre que ela é vampirinha.
E coitadinha dela, sem as roupas e jóias vitorianas fica difícil não paracer uma aberração da natureza né?
E é assim que ela se sente, e se esconde de todo mundo.
Por medo do que podem pensar? Sim. Mas principalmente por medo de atacar as pessoas, não por esporte, mas pra sobreviver.
A relação dos dois se aprofunda, e ela até ajuda o rapaz a se livrar dos babaquinhas da escola.
O filme é uma graça, sombrio é claro, mas super legal.
Fez sucesso nos cine cults de São Paulo e do mundo, e agora vai ganhar uma versão estadunidense, que pelo trailer já parece ter sido cagalhada com uma perseguição policial que é beeem secundária no filme original.
O diretor é Matt Reeves, do seriado Felicity; Oskar virou Owen (Kodi McPhee, de "A Estrada") e Eli virou Abby (Cloe Moretz, de "500 dias com ela" e "Kick ass", atoron ela).
Espero do fundo do coração que o filme faça juz ao europeu, e acho mais honesto um remake do que uma cópia do roteiro repaginada como geralmente acontece.
E que essa febre de zumbis e vampiros passe um pouco, acho legal, mas já deu o que tinha que dar né?
Como se a gente já não fosse complexo and complicado o suficiente...

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