segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Árvore que já foi


São Paulo, é disso que eu tô falando!
Sempre que entro no parque tenho a mesma sensação.
Um jardim de esculturas, galerias convivendo com um lago cheio de patinhos, cisnes e marrecos.
Gente do esporte, correndo, usando uns aparatos esportivo-acrobáticos que eu nem sabia que existiam.
Gente da arte, visitando exposições, lendo livros sob árvores.
Gente da paz e do amor fazendo tai -chi, yoga, meditação.
Gente da vida, buscando um corpo quentch pra noites, ou dias, frios.
Gente - família, pela pura e simples confraternização.
E muita, muita gente quando tem algum evento bem divulgado.
Festivais de músicas ao ar livre, ô seje, gente bonita, cool, cult, interessante...
A Bienal, que é anual, e abriga a fashion week, que é semestral.
A outra Bienal, que nem cabe mais lá, de tanta excursão, tanta diversidade, tantos títulos.
Tanto... surto da Monizi, que em ano de TCC, foi visitar, só pra passear, e saiu de lá com sete livros.
E um buraquinho no orçamento, que teria sido um rombo em uma livraria convencional.
Digressões à parte, o "Ibira", porque em "Sampa" tudo se abrevia, é tudo isso pra mim, e nada disso ao mesmo tempo.
É uma alegoria, não, A Alegoria, é o ponto do contraste sem confronto.
É tudo junto e misturado, a "praia doix paulixta".
Amo entrar por aqueles portões verdes e me perder lá dentro, descobrir sempre um cantinho que eu nunca tinha reparado e talvez não encontre depois.
Adoro pensar que eu posso ser a única que ainda não se acostumou com aquilo tudo, que ainda entra lá como se fosse a primeira vez. Segurando a mão dos coleguinhas, que em fila seguram a mão da professora.
Pela magia que nunca acaba.
Diferente do zoológico, onde a girafa parece ridiculamente menor que na primeira visita.
Lá é como se eu nunca fosse me sentir crescida o suficiente (rá - rá - rá se você fez piada com a minha estatura neste momento).
Deleite.
Deslumbramento
Muito obrigada Tio Roberto e Tio Oscar.

Nenhum comentário: